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quarta-feira, 2 de junho de 2010

INCLUSÃO EDUCACIONAL DEVE SER TRABALHADA AINDA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

INCLUSÃO EDUCACIONAL DEVE SER TRABALHADA AINDA NA EDUCAÇÃO INFANTIL


Por Angela Adriana de AlmeidaPublicado 6/10/09EducaçãoAvaliação: Sem avaliações

Angela Adriana de Almeida

Formada em Magistério -Graduada em Pedagogia com Habilitação em Supervisão Escolar pelo CESUBE - Pós graduada nas áreas de Psicopedagogia Institucional pela UCB; Docência Universitária pela UNIUBE e Inspeção Escolar pela FINOM. Atuo como professora na rede Estadual de Ensino, como Supervisora em uma Creche Comunitária, desenvolvo uma pesquisa sobre "Bullying" e ministro mini cursos e sobre os temas Bullying e "Respeitando e Convivendo com as Diferenças. http://www.angelaadriana.com.br

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Instituições escolares e educadores de todos os níveis educacionais discutem o processo de Inclusão escolar. Preocupações voltadas para aspectos materiais, são relatadas a todo momento, mas nem só desses aspectos o processo se fará. É necessário que haja um preparo para a inclusão escolar desde a Educação Infantil, quando a criança ainda possui a pureza de seu sorriso durante suas interações com seus colegas e pode ser facilmente incentivada a se manter afastada de todos que
Atualmente o tema "Inclusão" tem permeado palestras, seminários, congressos e diversos encontros educacionais, despertando educadores de todos os níveis para este processo. Preocupações envolvendo o espaço físico, formações dos profissionais, adequações metodológicas, leis e tantos outros assuntos pertinentes ao tema são constantemente abordados. Acontece que um processo inclusivo não depende apenas destas condições. É necessário que se pense também na aceitação das diferenças dos colegas, pelos colegas e pela comunidade escolar. Torna-se evidente um esclarecimento em torno da utilização da palavra "diferente" associada a "deficiente" no contexto desta análise. Um processo verdadeiramente inclusivo contempla as deficiências e as diferenças - sejam elas físicas, sociais, raciais, religiosas, atitudinais, familiares, econômicas, culturais e outras.
O ambiente escolar é rico em relações e desde a mais tenra idade, as crianças se relacionam umas com as outras neste ambiente. Na Educação Infantil - de 3 a 6 anos - elas são mais receptivas, não se importam com diferenças entre colegas, querem brincar, sujar, pular, cantar, gritar, enfim serem crianças. Todavia, algumas famílias - talvez com intenção de proteger seus filhos - acabam transmitindo a eles certos preconceitos que os distanciam das demais crianças. É bastante comum em ambientes escolares, crianças ricas permaneceram distantes das pobres, loiras distantes das negras, magras distantes das gordas, rebeldes distantes das calmas, rotuladas por diferenças religiosas, e também por alguma deficiência física ou mental. É importante ressaltar que nesta fase, a maioria das crianças que age dessa forma, apenas reproduz os ensinamentos familiares e com o passar do tempo passa a agir dessa forma por acreditar ser a melhor maneira de conviver em grupo.
Uma instituição educacional que acredita no verdadeiro processo de inclusão deve promover situações diárias em que seus alunos desde a Educação Infantil, cultivem o respeito, amor, cidadania, o cuidar de si e do outro, aceitação, companheirismo e tantos outros valores necessários a formação de um cidadão justo. Essas situações devem envolver toda a comunidade escolar, num movimento de troca de experiências entre as famílias e possíveis conscientizações em torno do processo de se educar um filho para atuar numa sociedade inclusiva.

PALAVRAS-CHAVE: Inclusão – Aceitação – Respeito – Educação – Cidadania – Valores Humanos – Família.

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