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quinta-feira, 17 de julho de 2014

Síndrome de Waanderburg

INTRODUÇÃO
A síndrome de Waanderburg foi descrita em pela primeira vez 1951 pelo oftalmologista holandês Petrus Johannes Waanderburg1. É autossômica dominante, de penetrância e expressividade variáveis, caracterizada por deslocamento do canto medial e do ponto lacrimal inferior (dystopia canthorum), alterações faciais, hipopigmentação de mecha frontal, heterocromia parcial ou total da íris, surdez congênita2.
Outras características clínicas são observadas, como a hipopigmentação cutânea, encanecimento precoce, aspecto facial peculiar, hipoisocromia de íris e alterações pigmentares retinianas, além de associações com fendas palatinas e labiais2.
Trata-se de uma patologia incomum em que há defeito em estruturas derivadas da crista neural3. Afeta aproximadamente um em cada 42.000 nascidos vivos4, 5, sem predileção para raça ou sexo. É responsável por aproximadamente 3% das causas de surdez congênita1, 6.
A patologia auditiva especifica da síndrome de Waardenburg nem sempre está bem definida. Alguns autores relatam hipoplasia de cóclea, aplasia do canal semicircular posterior ou ausência de janela oval2.
Essa síndrome é classificada em cinco subtipos6. Relatamos um caso de Síndrome de Waardenburg tipo I (forma Clássica).

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