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domingo, 14 de abril de 2013

Conversa de educador

Caros educadores, amigos blogueiros
Estou recebendo emails solicitando atividades para trabalhar com as deficiências.
Gostaria de tranquilizar-lhes acerca dessas atividades, pois não são diferentes daquelas que trabalhamos com as crianças sem deficiência. O que muda na educação especial, é a maneira que apresentamos as atividades às crianças, ou seja trabalhamos um mesmo conteúdo de diversos modos. Exemplificando, com uma criança que possui comprometimento na coordenação motora fina, procuramos estimulá-la com atividades que envolvam alinhavos, perfuração, contornos com barbantes, etc.; quanto à leitura e escrita, o primeiro passo é identificar em que fase da escrita a criança se encontra, ou seja, está na garatuja, pré-slilabico, silábico com valor sonoro, silábico-alfabético ou alfabético ( segundo os pressupostos teóricos de Emília Ferreiro- consulte as fases neste blog ). À partir daí, podemos adaptar materiais que estimulem e provoquem o interesse na criança, como habitualmente utilizo, que são os materiais reciclados. Com as tampinhas de garrafa pet, por exemplo, podemos confeccionar um silabário, ou seja, inserir letras em E.V.A. constando o alfabeto e mostrar uma figura para a criança e pedir que  a mesma escreva o nome correspondente com as tampinhas. A criança estará exercitando a leitura e a escrita de forma lúdica, prazerosa. Esse material também está disponível no blog. Minha experiência como educadora especializada, me garante afirmar que, todas as crianças têm potencial ou habilidade para aprender, é preciso conhecer qual é o seu canal de aprendizagem, se é o visual, auditivo, tátil ou cinestésico. Precisamos entender o ritmo de aprendizagem e respeitar o ritmo próprio de cada um. Portanto, posso afirmar que, a nova concepção de educação, no contexto da educação inclusiva, essa mudança de paradigma, veio enriquecer o cenário educacional, pois desafia o educador a procurar novas formas para ensinar, todos os dias.


10                                   O brincar e a alfabetização - Silabário
Silabário - Formando palavras
Usando tampinhas de garrafas pet + caixa de ovos de papelão + alfabeto móvel e cartela de quebra cabeça de sílabas, a gente faz o SILABÁRIO.
PARA JOGAR
Se não houver a possibilidade de cada criança ter o seu silabário, o que seria o ideal, será preciso fazer um silabário, para cada 3 ou 4 crianças, no máximo.
A atividade pode ser adequada ao campo semântico do momento, por exemplo, se o conteúdo é animais, use palavras referentes aos estudos deste conteúdo.
Várias formas de jogar:
1-O professor leva fichas e sorteia, as crianças montam a palavra sorteada no silabário, depois, registram no caderno. Pode-se ainda, pedir que identifiquem letra inicial/final, número de letras, vogais e consoantes. Dependendo do nível, pode-se solicitar, que separem as sílabas.
2- Em grupo, cada criança recebe um número X de tampinhas, um de cada vez, deve tentar formar palavras colocando apenas uma tampa no tabuleiro, sendo possível aproveitar as sílabas/letras, dos demais integrantes do grupo.
3- Cada criança forma 4 palavras no silabário, depois, preenche os espaços com sílabas soltas e troca o silabário com o colega, que deverá localizar as palavras formadas pelo amigo. Depois, deverá ser feito um registro da atividade no caderno.

Sílabas e alfabeto móvel, para auxiliar na construção do silabário.
Bom trabalho à todos.



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