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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Mãe geladeira




Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O termo mãe geladeira foi cunhado em 1949, pelo psiquiatra austríaco Leo Kanner, como um rótulo para as mães de crianças autistas.Estas mães foram frequentemente acusadas pelo comportamento atípico de seus filhos, que inclui rígidos rituais, dificuldade de discurso e auto-isolamento.
Apesar da teoria ter sido criada por Kanner, coube a Bruno Bettelheim a popularidade do termo. Em seus artigos nos anos 50 e 60s, Bettleheim popularizou a idéia de que o autismo era causado pela indiferença da mãe em relação à criança. Assim como Kanner, Bettleheim ignorou o fato de que estas mesmas mães teriam outros filhos não autistas.
O rótulo "mãe geladeira" baseou-se no pressuposto - agora desacreditado pela maioria dos profissionais da saúde mental(embora não todos) - de que o comportamento autista deriva da frigidez emocional da mãe da criança. Como resultado, muitas mães de crianças no espectro autista sofreram de culpa e dúvida da década de 1950 até toda a década de 1970 e além: enquanto a crença prevalecente ente os médicos foi de que o autismo resulta de insuficiente parentalidade foi amplamente assumida como correta. Nos dias de hoje defensores da teoria psicogênica do autismo continuam a manter que essa condição é o resultado de maus pais.


Documentário

Em 2003, a Katermquin Films lançou o documentário "Refrigerator Mothers", que aborda o assunto.

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