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domingo, 25 de abril de 2010

Alfabetizando com a agenda telefônica

Conteúdo

Produção de Textos


Objetivos

- Identificar a letra inicial dos nomes dos alunos.

- Utilizar a ordem alfabética para inserção de nomes na agenda telefônica.

- Reconhecer os contextos de uso da agenda telefônica.


Conteúdos

- Ordem alfabética.

- Procedimentos de uso da agenda telefônica.

Ano

Pré-escola e 1º.

Tempo estimado

Quatro aulas.


Material necessário

Vários modelos de agenda de telefone para reconhecimento e uma agenda nova para cada um.


Desenvolvimento

1ª etapa

Numa roda, apresente vários modelos de agenda e converse com as crianças sobre as situações de uso dela. Pergunte sobre as ocasiões em que elas costumam ver os adultos utilizando esse objeto e sugira que citem situações em que precisariam fazer isso, por exemplo, ligar para um colega e convidá-lo para ir à sua casa ou para uma pizzaria. Desafie-as a observar os diferentes aspectos da organização de uma agenda: o tamanho, os espaços reservados para a escrita dos diferentes dados, as letras que a subdividem etc. Questione a necessidade dos nomes e números serem registrados por escrito na agenda. Por que não podemos guardar essas informações de memória? Essas indagações ajudam a compreender que a agenda permite arquivar dados a serem consultados posteriormente. É hora de ouvir o que todos têm a dizer sobre a função das letras que aparecem dividindo as partes desse caderninho. Por que elas sempre aparecem? Por que estão em ordem alfabética? Essa reflexão contribui para pensarem na melhor maneira de organizar os nomes de modo a facilitar a consulta. Por fim, discuta com eles quais informações podem ser registradas na agenda e quais espaços elas devem ocupar. Onde será que devemos escrever o número do telefone? Será que tem um campo para escrever o endereço do amigo?



Flexibilização de espaço

Turmas em que há alunos que não andam devem ficar, preferencialmente, em salas maiores, onde há mais espaço para a locomoção da cadeira de rodas. Organize a classe em grupos, sempre que possível, para que o deslocamento seja facilitado. Na hora de formar a roda, providencie apoio para que a criança se sente no chão, ou organize o círculo com as próprias cadeiras.

2ª etapa

Momento de pensar em como organizar os nomes que farão parte da agenda. Distribua para a classe fichas com os nomes de todos os estudantes e sugira que agrupem aqueles que começam com a mesma letra, respeitando a ordem alfabética. Oriente-os a consultar o alfabeto disponível na parede da sala. O desafio de ler o nome dos colegas possibilita refletir sobre a escrita deles. Crie oportunidades para que analisem detidamente as letras iniciais e finais, identifiquem nomes diferentes que começam ou terminam da mesma forma e antecipem o número de letras necessárias para escrever um determinado nome. Concluída a lista, é necessário fazer a preparação para a etapa de registro na agenda. Atividades necessárias: ler as listas organizadas pela letra inicial para revisá-la e certificar-se de que está correta; localizar as letras nas quais não há nomes para serem escritos; resolver o que fazer para diferenciar na agenda os que têm o mesmo nome; e simular uma situação de uso do caderninho de telefones.



Flexibilização de recursos

Dê letras móveis grandes feitas de EVA para quem apresenta deficiência múltipla. Assim ele poderá enxergá-las com mais facilidade ou senti-las pelo tato



Flexibilização de conteúdos

O aluno pode ter objetivos diferenciados. Enquanto os colegas organizam os nomes pela inicial, ele reconhece, pelo tato, as letras do próprio nome ditas por alguém.

3ª etapa

Escreva no quadro a lista em ordem alfabética feita pela turma. Cada um irá até lá e registrará, ao lado do próprio nome, o número do seu telefone. Oriente-os a copiar na agenda os nomes e telefones dos colegas em ordem alfabética.



Flexibilização de tempo

Sempre que necessário, antecipe o conteúdo na sala de recursos para que ele traga repertório para a aula.

Avaliação

A consulta à agenda passa a ser uma atividade permanente para que os estudantes entrem em contato com os colegas. Além disso, eles podem, ao longo do ano, incluir os dados de novas pessoas e, assim, o uso será ampliado para além do contexto escolar. O trabalho será realmente um sucesso se você planejar várias situações em que a agenda deva ser usada.



Consultoria: Teca Soub

Coordenadora de formação em alfabetização da Prefeitura de São Caetano do Sul, SP

Amanda Rafaela Silva

Professora da EM Coronel Epifânio Mendes Mourão, em São Gonçalo do Pará, MG

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